sexta-feira, 27 de junho de 2008

Chaleira

É assim que está minha cabeça: ebulindo!

Tenho pelo menos mais 3 temas pra tratar aqui! Por enquanto, estou só amadurecendo as idéias, os assuntos, colocando tudo em ordem tanto na cabeça quanto no papel. E o melhor é que, quanto mais eu penso, mais eu penso...

Que venham mais temas de 3 em 3. Quero isso aqui fervilhando!!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ensaio sobre a mentira

Mentir é certo?
Ou é errado?
É feio?
Ou aceitável?
O fato é, todo mundo mente, em menor ou em maior escala, em menor ou em maior freqüência.

Existem as mentirinhas. Aquelas que não afetam ninguém, que não fazem mal, nem depõe contra a honestidade da pessoa. Pode ser um "erro" de 5 minutos pra mais ou pra menos, pode ser um "já vou" pra sua mãe quando ela lhe chama e você vai demorar mais 1 horinha pra fazer o que ela quer, pode ser um "estava no silencioso" quando você bina o prego que não larga do seu pé, pode ser um "estava com dor de barriga" quando você levanta mais tarde pra perder o ônibus da escola um diazinho na vida...

Mas existem as mentironas. Aquelas que podem até ter boas intenções mas, no fundo no fundo, existem pra atrapalhar a vida da gente. É uma traição ao namorado, ao marido, ao amigo, é inventar uma história pro seu chefe de um amigo de trabalho pra ele não ser promovido e você ganhar o seu lugar, é você fingir que paga o seu curso e usa o dinheiro pra comprar roupa, é você viajar com o namorado e dizer que está na casa de uma amiga...

Depois da verdade, vêm as justificativas. E você se dá conta que nenhuma delas é plausível diante do óbvio: eu menti! Mas o pior da mentira é o que ela traz consigo: a falta de confiança em tudo; em um beijo, em um abraço, em um até logo, em um boa sorte, em um eu te amo.

A mentira é um mal necessário. Mas cuidado ao usá-la. Ela pode se virar contra você mais facilmente do que você imagina!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Das inseguranças necessárias

É claro que quando a gente vive experiências fica mais fácil de escrever, expressar, organizar as idéias. Mas é um desafio bem grande falar com certeza, propriedade e verdade das experiências alheias ou, pior, da ausência completa delas. É mais ou menos como dizer que a neve é fria sem, de fato, tê-la tocado uma única vez.

Aprender com suas próprias vivências traz uma certeza de que jamais passaremos por aquilo outra vez, "eu juro por Deus", afinal, errar uma vez é humano, mais de uma é uma completa burrice. Mas a gente também nunca conta com o fator segurança. Não que queiramos errar de propósito, mas é que não conseguimos simplesmente dar um salto no desconhecido quando errar é seguro. Já sabemos como, onde e porque erramos, podemos até saber como não errar mais, mas e o que vem depois disso?

Às vezes (sempre) é preciso abrir mão da segurança se quisermos crescer. O porto seguro não é sempre tão seguro assim. Nossos medos e receios nos impedem de olhar adiante. E damos a esses medos o nome de certeza. Então, que saibamos conhecer o incerto e o duvidoso; talvez neles estejam nossas maiores certezas. Arrisquemos! Saltemos! Poderemos cair no abismo, mas quem sabe, lá embaixo não tem aquela molinha que vai nos levar a algum lugar que jamais saberíamos que existia se não tivéssemos despencado?

E viva a insegurança!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Nada nem nenhum dinheiro do mundo paga uma boa noite de sono.
Nada como uma boa noite de sono com a sensação de dever cumprido.
Mas mesmo assim...
...quero minhas pernas de volta!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Lourdes Aguiar por Lourdes Aguiar

Pessoas,Esse texto não é inédito, já o publiquei em idos de 2006. Mas por absoluta falta de tempo e/ou inspiração, posto-o novamente. Até o tempo ou a inspiração voltar. E pra começar, nada como um briefing desta que vos fala, né?

Bem-vindos ao meu novo endereço!

Sou um misto de medo e coragem. Vontade e preguiça. Razão e emoção. Amor e ódio. A contradição. Mas quem não é?

Sou a que fala rápido e muito, mas a que cala quando não quer se expor e a que fala ainda mais quando não pode se expor.

Sou a do riso fácil e solto, mas a que não ri com freqüência.

Sou a dos muitos amigos com cara de poucos amigos.

Sou a que ama incondicionalmente, plenamente, apaixonadamente... mas a que não aceita a decepção nesse amor.

Sou ingênua, tímida e acredito nas pessoas. Até elas quebrarem essa confiança.

Sou feita de carne e cometo pecados, mas perdôo aos outros como não perdôo a mim mesma.

Sou a da Família Aguiar Acioli Lins. A gente briga, mas a gente se ama. Muito!

Sou a que não sei dizer não, mas me nego sempre e o tempo todo.

Sou a que não sei rezar, mas a que está aprendendo a exercitar a fé.

Sou aquela que faz tempestade em copo d’água e sabe que está exagerando.

Sou aquela que detesta fotos, mas mesmo assim fez um fotolog.

Sou mulher, sou menina, sou adulta, sou criança....

Sou a de “momentos”, a de “mudar o foco”, a que não gosta de chamar a atenção, mas canta na missa, lê em público, de voz alta e bem, e acha isso o máximo!

Sou a insegura mais segura que eu conheço! Aquela que na hora que a coisa aperta, sabe exatamente como agir.

Sou a orgulhosa dos próprios olhos, das próprias mãos e de mais nada além disso. Fisicamente falando.

Sou a que tem medo de aventuras radicais, mas que não resistiu ao rapel, em Bonito. Mas também sou aquela que não vai fazer isso de novo.

Sou tudo que não queria ser. Mas não quero ser ninguém além de mim mesma....