terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não resisti..

Pessoas, lembrei deste conto e tive que publicar!
Aos que conhecem, perdão!
Aos que não conhecem, apreciem...

Daquela noite não ia passar! Assim pensava eu. Pois sabia que você vinha, e eu finalmente a teria em minhas mãos. Na hora certa fui para o meu quarto e deixei a porta entreaberta aguardando a tua chegada. A noite estava quente... Tomei um banho bem demorado, me preparando para ti. Me deitei nu. Meu corpo agora era todo teu, era só você chegar...

Fiquei lembrando das noites passadas, quando você sorrateira invadia o meu quarto sem ser convidada, só para me provocar, me azucrinar, me deixar maluco! Você não me deixava dormir... mas quando eu reagia e tentava tomar alguma atitude, aí você fugia, escapava das minhas mãos e saía fazendo pouco de mim!

Já estava quase cochilando, quando você entrou devagarinho e se aproximou, sussurrando aquela musiquinha de sempre, rodopiando-se de um lado para o outro, naquele balé que só você sabe dançar. Você parecia dona da situação, mas não conseguia me enganar, estavas louca de desejo pelo meu corpo e não iria escapar.

Ardilosamente você rodeou a cama, me provocando. Só que desta vez eu resisti, e não levantei para tentar te agarrar. Me mantive imóvel, como quem faz charme, deixei que você tomasse todas as iniciativas. Estava difícil me conter, mas você logo entraria no meu jogo.

Foi aí que você, atrevida como sempre, jogou o teu corpo sobre o meu. Pude sentir as tuas pernas tocando as minhas, e em pouco tempo estava-mos rolando naquela cama. Você me mordia, me beliscava e começou logo a me chupar. Poxa, como você parecia insaciavelmente gulosa!!! Tal qual uma criança em sua mamadeira, era você em mim. Enquanto isso, eu gemia e me agarrava ao colchão por causa da sensação que eu sentia.

Daí, eu posicionei o meu corpo para o ato final. Bem devagar te envolvi em minhas mãos para você não fugir de mim. Te segurei com firmeza. Teu corpo estava completamente envolvido por mim, não havia como fugir. Sentindo todo o volume da tua bunda em minhas mãos, te agarrei, te apertei e te espremi consumando o ato. Então, ouvi o teu gemido...

O dia amanheceu e lá estava eu estava cansado, suado, o lençol manchado de sangue.... Vitorioso, vi o teu corpo caído junto ao meu, e tive a certeza:

Finalmente te matei, maldita muriçoca!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Meu caminho

Andei pensando muito neste espaço ultimamente. Geralmente passo por aqui quando alguma coisa acontece na minha vida que me marca de alguma forma ou muda minha vida. Minha vida mudou.
Há tempos não sabia o que era responsabilidade, acordar cedo, lidar com pessoas diferentes de mim, ser subordinada, não ter hora pra chegar em casa, engolir sapos, aprender a lidar com tudo isso... É, a vida tarda, mas não falha. Hoje vivo o que gostaria de já ter experimentado mais nova, com mais gás e mais disposição, talvez, mas a vida não falha...
Hoje me sinto mais madura, mais segura, mais dona de mim, mais perto de sonhar e, consequentemente, de realizar. Hoje durmo uma noite inteira, de cansaço real; posso me planejar, almejar, me organizar. Mudei de hábitos, de rotina, de horário biológico. Ganhei amigos, trabalho, calos nos pés. Hoje posso me orgulhar de algo que eu, de fato, realizo, algo meu.
E mesmo que eu pudesse ter vivido tudo isso com menos idade e muito mais gás, aproveito meu tempo, meu dia, sem desperdício. Isso chama-se MATURIDADE. Ainda tenho um longo caminho a percorrer atrás do meu sonho mais desejado, Minha AUTOESTIMA. Mas estou tranquila, na certeza de estar no caminho certo, é só uma questão de tempo. Por que a vida tarda, mas não falha...