segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Seja Luz

(Dalvimar Galo - Anjos de Resgate)


Todo aquele que entrega a vida nas mãos de Jesus
Absorve e armazena o poder da sua luz
Tendo uma vela acesa, coloque sobre a mesa
Pra anunciar o Reino do Céu às nações, assim seja

Luz, seja luz, para aqueles que ainda precisam encontrar Jesus
Seja luz, mostra ao mundo que vive nas trevas que existe uma luz
É Jesus, é Jesus

Vem Espírito Santo, traz luz ao meu coração
Faz de mim um luzeiro pra vida do meu irmão
Vou ensinar a sua paz, quero ensinar o teu amor
Unja-me, dá-me a graça de ser o seu servo, Senhor


*Essas linhas acima podem não ter significado pra muita gente, mas pra um grupo de 20 pessoas elas fazem toda a diferença. Uma homenagem minha a essas 19 pessoas que estão me ensinando a ficar "em cima da mesa".

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Viver ou sobreviver?

Mariana nasceu no dia 18 de setembro de 1978. Era uma manhã de sol belíssima, embora estivesse no inverno chuvoso do Nordeste do Brasil. Ela foi concebida numa tarde ou numa manhã, na praia ou no campo. O importante é que ela não era desejada por seus pais, mas foi muito amada logo sua mãe ficou sabendo que tinha um serzinho dentro de si.

Mariana foi uma criança feliz. Estudou nas melhores escolas, praticou esportes, teve aulas de idiomas, tinha amigos no prédio e adorava brincar com os primos na casa de seus avós.

Na adolescência, Mariana teve a sua primeira decepção: reprovou. Perdeu as amigas, o rumo, o prumo. E aí veio a segunda queda: os meninos não queriam saber dela por que ela era irresponsável. Mariana resolveu que ia ser a melhor aluna da sala, mas a promessa não foi adiante. Passou raspando de ano.

A partir daí, a vida de Mariana foi quase sempre assim. Se prometia fazer algo, mas não tinha determinação, perseverança ou força de vontade pra cumprir suas promessas. Entrou na faculdade por que "tanto fazia"; se formou, fez outra faculdade, trabalhou no ramo, saiu, foi ser vendedora, operadora de turismo, chef de cuisine, modista, artesã. Era um mundo de coisa e no fim não era nada.

Hoje Mariana completa 30 anos e, quando perguntam sua "História" ela diz que nasceu no dia 18 de setembro de um ano qualquer e sobrevive desde então.

Marcela nasceu no dia 18 de setembro de 1978. Era uma manhã de sol belíssima, embora estivesse no inverno chuvoso do Nordeste do Brasil. Sua mãe biológica a largou na maternidade para que fosse adotada por um casal que não podia ter filhos.

Marcela teve uma infância dura. Embora seus pais a tivessem adotado por não poderem ter filhos, não eram, assim, amorosos com ela. A colocaram num colégio interno, pra que ela só voltasse para casa nas férias de verão.

Na adolescência, Marcela teve muitas decepções: a falta de carinho dos pais, a ausência de amigos, de uma família que fosse presente, companheira. Mas Marcela decidiu que não ia cair. Não ia desistir. Ela acreditava que Deus tinha um plano muito importante para ela. E Marcela tomou uma decisão...

Hoje Marcela comemora seu aniversário de 30 anos. Fechou a melhor casa de festas da cidade, convidou todos os seus amigos, os amigos de seu marido, os amigos dos 3 filhos, seus pais adotivos e sua mãe biológica, os vizinhos. À 0h, ela pediu a atenção e disse: "você não escolhe vir à vida, mas escolhe o que vai fazer com ela. E eu fiz a minha escolha. Eu escolhi viver!"

Uma pergunta a você agora, leitor, quem é você? Mariana ou Marcela?

*Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos e acontecimentos reais terá sido mera coincidência.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Eu amo você

Amo você na beira da praia, no alto de uma montanha, ouvindo música ou no silêncio absoluto.
Amo você de dia, à tarde, à noite, de madrugada, acordando ou adormecendo.
Amo você quando chove, quando faz sol, até em um dia nublado e abafado.
Amo seu cabelo despenteado, com gel, preso ou solto. Amo o cheiro que ele tem quando está sujo. E amo ainda mais quando está limpo. Aliás, amo o seu cheiro.
Amo quando você viaja, amo mais ainda quando você volta. Amo fazer as pazes.
Amo quando dizem que a gente nao combina ou quando falam que nascemos um pro outro. Amo nossas diferenças e semelhanças.
Amo dormir ao seu lado, acordar ao seu lado, sentir seu corpo perto do meu a noite inteira. Amo a sensação de segurança que isso me traz.
Amo você sem motivos, sem razões, sem porquês, sem culpas, sem medos, sem pudores.
Amo você. Simplesmente. Plenamente. Completamente. Sem data. Sem dia. Sem hora. Sem tempo. Sem espaço.
Amo você. Assim.